sábado, 29 de dezembro de 2012

Eu, rabisco de poeta em constante construção.

Na foto: Eu, André Mantena, em constante construção.



                  Eu, rabisco de poeta em constante construção, pintei um mosaico de coisas impensáveis e me fiz museu de obras ainda não publicadas. Eu enfeitei as retinas dos olhares alheios, encenei grandes atos e de fato me fiz passarinho e construir um ninho na varanda de tantas imaginações. Eu, rabisco de poeta em constante construção, traduzi fotografias e perpetuei lindos sorrisos nos por menores dos vários porquês.
                Eu, rabisco de poeta em constante construção, traduzi lindas conversas que o mar, gentilmente me participou. Compus linhas bronzeadas pelo pôr-do-sol e declamei em versos, o lindo poema chamado, fim de tarde. Eu tatuei na eternidade, sorrisos e histórias que as madrugadas me confidenciaram, garimpei amizades e cheguei a valiosa conclusão, que escrever me fez e me faz, rabisco de poeta em constante construção.

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