Na foto: Eu, André Mantena, em constante construção. |
Eu, rabisco de poeta em constante construção, pintei
um mosaico de coisas impensáveis e me fiz museu de obras ainda não publicadas. Eu
enfeitei as retinas dos olhares alheios, encenei grandes atos e de fato me fiz
passarinho e construir um ninho na varanda de tantas imaginações. Eu, rabisco
de poeta em constante construção, traduzi fotografias e perpetuei lindos
sorrisos nos por menores dos vários porquês.
Eu, rabisco de poeta em
constante construção, traduzi lindas conversas que o mar, gentilmente me
participou. Compus linhas bronzeadas pelo pôr-do-sol e declamei em versos, o
lindo poema chamado, fim de tarde. Eu tatuei na eternidade, sorrisos e
histórias que as madrugadas me confidenciaram, garimpei amizades e cheguei a
valiosa conclusão, que escrever me fez e me faz, rabisco de poeta em constante
construção.
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