Na foto: Amiga e leitora, Ana Darla Arruda. |
Eu não sei descrever esse
sentimento de bondade que invadiu o meu peito. Sei, eu não sou cem por cento
desse jeito, mas isso é coisa boa de sentir. Eu não sei lidar com essa vontade
doida de abraçar aqueles que eu amo. Sei que nem sempre ou quase sempre, eu
nunca falo, mas isso é coisa boa de sentir.
Eu não sei especificar essa
sensação de saudade das tantas coisas que eu vivi. Sei que eu passo a maior
parte do tempo afirmando que saudade é para corações bobos e nostálgicos, mas essa é coisa boa de sentir.
Eu não sei relatar essa vontade louca de pegar o telefone e ligar para todos os
meus amigos e dizer que eu os adoro. Logo eu, que fico economizando bônus e
termino não ligando para ninguém.
Eu não sei dizer nada sobre essa
coisa boa que é amar o natal. Justo eu, que passei o ano todo escrevendo e
teorizando sobre quase tudo, mas não tem nada, não. Essa possível
impossibilidade de explicar o que sentimos, é a grande magia do Natal. Isso é
coisa boa de sentir.
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