quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A branca folha de papel diante das minhas retinas.

Na foto: meu amigo e leitor, Junior Brazuca.



 A branca folha de papel diante das minhas retinas, nem imagina o que rabisca a minha imaginação. Ela, supostamente a mercê do que irá nascer no movimento abstrato do meu ato concreto de pensar. 
 Ali, o mundo ganha forma e força, ali a vida define seus rabiscos inacabáveis. Ali, na branca folha de papel diante das minhas retinas.
A branca folha de papel diante das minhas retinas, nem imagina quantas mensagens de amor ela será porta-voz, nem imagina quantas lágrimas de dor ela traduzirá na sua branca voz, ela nem imagina. Ali, a branca folha de papel diante das minhas retinas.  Ela, berço mais perfeito das grandes realizações da humanidade. Ali, origem de quase toda realidade.  A branca folha de papel diante das minhas retinas, nem imagina.

Um comentário:

Unknown disse...

Se as retinas de Drummond não estivessem tão fatigadas, talvez ele pudesse apreciar esse texto... Quem sabe ele até mudaria sua opinião sobre a pedra no caminho... rsrsrs