Na foto: meu amigo e leitor, Junior Brazuca. |
A
branca folha de papel diante das minhas retinas, nem imagina o que rabisca a
minha imaginação. Ela, supostamente a mercê do que irá nascer no movimento
abstrato do meu ato concreto de pensar.
Ali, o mundo ganha forma e força, ali a
vida define seus rabiscos inacabáveis. Ali, na branca folha de papel diante das
minhas retinas.
A
branca folha de papel diante das minhas retinas, nem imagina quantas mensagens
de amor ela será porta-voz, nem imagina quantas lágrimas de dor ela traduzirá
na sua branca voz, ela nem imagina. Ali, a branca folha de papel diante das
minhas retinas. Ela, berço mais perfeito das grandes realizações da humanidade.
Ali, origem de quase toda realidade. A
branca folha de papel diante das minhas retinas, nem imagina.
Um comentário:
Se as retinas de Drummond não estivessem tão fatigadas, talvez ele pudesse apreciar esse texto... Quem sabe ele até mudaria sua opinião sobre a pedra no caminho... rsrsrs
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