sábado, 14 de julho de 2012

Com ela eu aprendi a viver.


Na foto: leitores, Thaísa Sousa e Victor Ramos.
                                      

          Com ela eu aprendi a viver: aprendi que o melhor amigo do meu travesseiro precisava de mim. Eu aprendi! Eu aprendi que um beijo gostoso, não necessariamente vem acompanhado por frases românticas e promessas de um próximo encontro, mas que a delícia do beijo gostoso é simplesmente por ele não ser recheado de frases românticas e promessas de um próximo encontro. A delícia do beijo está na sua mera essência, de ser beijo. Eu aprendi!
           Com ela eu aprendi a viver: aprendi que a lua cheia não é dos namorados, mas que essa mesma lua cheia pode deixar um céu muito mais encantado, sendo assim, inspirar um casal de apaixonados. Eu aprendi! Aprendi que um olhar traduz tudo que os livros de romance querem dizer, mas aprendi também que nem todos os livros de romance do mundo conseguem traduzir em adjetivos a beleza de um sincero olhar apaixonado. Eu aprendi!     
          Com ela eu aprendi a viver: aprendi que um telefonema fora de hora consegue colocar as coisas no lugar. Eu aprendi que usar de forma errada as palavras, é mais nocivo e letal que a ponta de um punhal enferrujado. Com ela eu aprendi como é muito bom assistir sessões de filmes românticos. E que esses mesmos filmes eram tão maravilhosos, porque na verdade, eles retratavam tudo aquilo que um casal apaixonado vive. E foi assim, com ela, que eu aprendi que a ficção romântica sempre imitou a realidade.
         E agora, com ela na minha vida é que percebo que, realmente, eu comecei a viver.

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