Na foto: amigo e leitor, Júnior Brazuca. |
Longe das atribulações, longe das
manifestações do não querer seguir adiante, longe dessa pequena e interminável
ilha chamada, solidão, encontra-se a minha fé. Longe do olhar de desespero,
longe do momento de destempero do ser humano, longe da via de mão dupla
chamada, indecisão. Encontra-se a minha fé. Longe do momento de renuncia, longe
da terrível sensação de angustia, encontra-se a minha fé.
Longe, distante de tudo que se diga
contrário a vontade de vencer, longe de toda força contrária ao momento do
nascer, encontra-se a minha fé. Fé! Que guia minhas palavras e me dá sabedoria.
Longe do meu medo do espelho, longe dos meus olhos vermelhos, longe da minha
vontade de desistir, encontra-se a minha fé.
Perto do amor ao próximo, perto do amor
próprio, perto de mim mesmo, encontra-se a minha fé. Perto do querer viver,
perto do acreditar no nascer, perto do amor a vida, encontra-se a minha fé.
Perto do que é certo e longe do que é errado, perto do ato de perdoar e ser
perdoado, perto do amar e ser amado encontra-se a minha fé. Dentro do meu
peito, razão do meu viver, essência do meu ser, encontra-se, Deus, a minha
fé.
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