segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tudo não passaria de uma brincadeira colorida.


Na foto: Poliana Magalhães.

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            O trato era que eu não me apaixonasse, eu havia deixado bem claro para o meu coração: Eu entraria nessa brincadeira, mas não me apegaria. Acho que falhei comigo mesma! Tenho que dizer não para esse sentimento que cresce em meu peito. Eu bem sei que esse garoto não se apega a nada, ele mais se parece um beija-flor de final de semana: curte todas de boca em boca, sem nenhum compromisso.
            O olhar dele é deserto de apego e povoado de segredos para quem o admira.             Porém o trato era que eu não me apaixonasse, eu havia deixado bem claro que tudo não passaria de uma brincadeira colorida.  Mas não é o que está acontecendo. Não paro de pensar no seu jeito desligado, no seu sorriso safado e principalmente, não paro de pensar nas suas tiradas inteligentes.
          O trato era para eu não chorar depois, também quem mandou jogar um jogo que eu não se sei jogar? Agora, pior que não saber lidar com esse sentimento, é não saber lidar com essa incerteza que impera o meu gostar. Eu não devia ter aceitado aquele beijo, na verdade, foram aqueles beijos! Agora estou aqui, vivendo essa incerteza em preto e branco por causa de uma amizade colorida  

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