quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sou um trem que saiu dos trilhos.


Na foto: amiga e leitora, Luana Lima.



      Sem rumo é como eu me sinto: à beira de um abismo sem ter como retornar. Sem rumo é como eu me sinto: a flor da pele e não há nada que revele um novo caminhar.  Eu ando sem sair do lugar, eu habito um lugar que eu não estou. Eu sigo e não vou! Sou um trem que saiu dos trilhos, um trem sem estação: chegada e partida, já não fazem sentido, não.
     Sem rumo é como eu me sinto: à beira mar, vento me mostrando impossibilidade, olhar perdido pelas ruas da cidade, indiferença no olhar do meu próximo. Sem rumo é como eu me sinto: no meio de uma encruzilhada, alma atrapalhada, sem saber aonde chegar. Barco tocado pela sorte, bússola confusa, sem saber onde é o Sul, onde é o Norte!
    Sem rumo é como eu me sinto: sentado à beira de um caminho, sem saber aonde ele vai dar.

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