Quanto entulho! Eu não entendo,
Compreendo muito menos
Sonhos despencando lá de cima
Vida, feito chuva de acoite.
De repente, o amanhã não passará de ontem
Um mar de poeira ganha o céu do meu pavor
Feito pingo de chuva, vidas caindo
Sonho concreto que desabou.
Quanto entulho! Eu não compreendo,
Chuva de prédios, Centro do Rio de janeiro,
O Rio de Janeiro, no mês de janeiro,
É um Rio de desespero.
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