domingo, 29 de janeiro de 2012

Chuva de prédios (In Memoriam às vítimas do desastre no centro do Rio)


Quanto entulho! Eu não entendo,
Compreendo muito menos
Sonhos despencando lá de cima
Vida, feito chuva de acoite.
De repente, o amanhã não passará de ontem
Um mar de poeira ganha o céu do meu pavor
Feito pingo de chuva, vidas caindo
Sonho concreto que desabou.
Quanto entulho! Eu não compreendo,
Chuva de prédios, Centro do Rio de janeiro,
O Rio de Janeiro, no mês de janeiro,
É um Rio de desespero.    

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