sábado, 14 de janeiro de 2012

Meu olhar errante

                                

Cravo impensante meu olhar errante,
Nas costas do meu destino,
Um vago fascínio de minhas retinas enganadas,
Assim eu vejo a minha humanidade desordenada.   

Nos livros, o mundo visto nas entrelinhas,
Desdenha das minhas retinas desenganadas,
Um capítulo, uma estrada, meu olhar errante,
Já não enxergo mais nada.

E nas costas do meu destino,
Nem sinal do fascínio do meu olhar,
E a partir de agora, o que será?
Nos meus livros, nada pude registrar.

Admiro impensante,
O meu enquadrado olhar na estante,
Antes, lapidado diamante,
Agora, triste olhar errante.

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