terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Etâ saudade arretada!

                                                                                
           Oxe! Num é que bateu uma saudade arretada de minha cidade Salvador? Meu rei! A porrada foi segura, criaturas! Tô aqui muído de aperreação. Ah! Vocês não sabem como é barra ficar sem a Barra, só de me lembrar do Farol, eu peço arrego! Ah! Vocês não sabem como meu coração está neste momento! Eu me lembro, lá no Campo Grande, atrás do trio do Chiclete com Banana, aquela musica bacana que dizia assim:
         “Por enganar o meu desejo/ eu deixei de te amar/ você é tudo o que vejo/ o que pego/ o que sinto/ e me faz sonhar...) quando essa canção tocava a Bahia em peso parava para amar. Acho que deve ser o verão! essa época me deixa assim, meio nostálgico, meio de banzo! Fico aqui, remoendo caminhadas pela velha orla marítima da minha cidade. Em pensamentos, eu corro todas as tardes nas areias da praia do bairro da Boca do Rio. Eu sinto arrepio bom, só de lembrar!
          Etâ saudade arretada! É demais meu rei! Eu sei, sou muito nostálgico! Eu, até sai da Bahia, mais a Bahia nunca saiu de mim! Estou escrevendo agora e sentindo os cheiros de acarajé e abará fazerem o maior carnaval no tabuleiro das minhas recordações.  Agora mesmo, meu coração mais se parece com a percussão da Timbalada orquestrada por Carlinhos Brown, meu peito virou o Candeal. Isso é saudade meu rei!
       Eu estou aqui me recordando do meu primário na escola Georgina Ramos e do meu primeiro e segundo grau, no Colégio Pedro Calmon! Amigos! Como era bom! Etâ saudade danada! Saudade da rapaziada do Prédio São Lucas, da Rua doze, do Caxundé, do Jardim de Alah, da Pituba, do Imbuí, Marback. De todos os lugares onde eu deixei amigos. Etâ saudade danada! Saudade que eu não tenho intenção nenhuma que deixe o meu peito!
                 
                                      

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