quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ele me ofereceu colo

                                                              

               Ele me ofereceu colo, um momento de paz.  Ele me ofereceu um lugar de onde eu nunca mais sair. Ele me contou histórias, falou de tantas glórias que o homem já viveu. Daquele colo, eu fiz um cantinho todo meu. Ele me falou da triste sina do carvão, que até chegar à forma de diamante, recebeu tantos nãos!  E quando por fim foi valorizado, nem se lembrava que outrora fora carvão.
              Ele me ofereceu um colo, um cantinho para que eu pudesse ser eu mesma. Ele me ofereceu um lugar que cabia na alma da palma da minha mão. Ele assobiou canções de amor, assobiou canções de ninar. Ele assobiou canções que me fizeram sonhar! Ele me ofereceu colo, um refúgio desse mundo ambicioso. Ele pintou um céu em dia de verão e, me fez gaivota sobre o mar.
            Ele me ofereceu colo, uma chance de ser feliz. Ele me vestiu de sorrisos e disse: que não mais era preciso eu chorar. Ele me ofereceu colo, um ombro amigo para todas as horas. Ele me ofereceu colo, um cantinho todo meu. Ele me ofereceu colo em forma de vida. Oferta oferecida, como jamais nenhum outro me ofereceu.        

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