Na foto: mamãe leitora; Renata Bernardes e sua filhinha, Eduarda. |
O meu quarto sempre foi povoado pelos sonhos
dela, em cada almofada espalhada pelo berço, ali estava o desejo dela em me
abraçar, abraço macio para não machucar. Antes do meu sono, a sensação de
abandono era expurgada por ela. Minhas noites eram coloridas com sonhos
previamente encomendados por ela. Ela passava a noite em claro, se preciso
fosse. E muitas vezes ela passou.
Nas noites de sábado, ela tinha por ofício de
preocupação, anular o sono para me ver chegar. Ela tomou para si a maioria dos
meus momentos de dor e tristeza! Ela me
ensinou que nessa vida eu nunca estarei só. Eu caí e levantei e se me
machuquei, não senti! Ela sempre esteve por perto quando eu caí. Ela foi muitas
vezes por mim, injustiçada. Muitas vezes quis bater asas e voar para bem longe
do ninho, tolinha! Eu estaria certamente longe do ninho, mas nunca das suas
orações e do seu carinho.
O meu quarto
sempre foi povoado pelos sonhos dela, em cada passo que eu dava, em cada pedra
que eu pisava, ela sempre esteve ao meu lado. Em cada conquista, em cada decepção,
em cada curva em cada esquina, as orações da minha mãe foram e sempre serão a
luz que ilumina e sempre iluminará o meu caminho.
Um comentário:
As orações da minha mãe são uma benção...sempre que ela reza o terço, deus acolhe as suas súplicas e eu tenho certeza que o Espírito Santo caminha conosco!
Belo texto!
Beijo,
Rita de Cássia
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