Revistas folheadas pelo retrovisor do arrependimento, Lenços esquecidos nas entrelinhas das coisas não ditas,
Vida! Que dor é essa chamada saudade?
Uma lareira acesa à espera de um apego,
Tenho medo de seguir por esse caminho.
Vida! Por que doe tanto ficar sozinha?
Minha lente embaçada por lembranças de uma poesia não declamada,
Não me deixa enxergar a luz no fim dessa estrada.
Vida! Saudade é assim mesmo?
É essa dor danada?
Pelo retrovisor, meu futuro se afasta dos meus planos,
Leigo engano,
Pensar que eu poderia esquecer! Vida!
Que dor é essa que não pára de doer?
4 comentários:
É André, de fato essa dor é muito intensa. A lembramça do que se foi, ou, quem se foi e que teremos, veremos e menos ainda viveremos momentos marcantes. A dor da saudade é algo como um pedaço arrancado do coração e que não sicatriza e vira e mexe começa um infarto resultante em lagrimas.
Assim a mente vaga em uma grande lembrança que faz doer e, que não pára de doer...
Ótimo texto.
Renato,
Belo Comentário, é quase um texto literário, me fez refletir também!
André
André,
Já dizia Propércio, um poeta latino..
"A ausência torna o coração mais amante"
E sobre isso, eu tenho conhecimento de causa..rs
Beeeijo*
Rita,
Você vive tudo intensamente!
Abraços,
André
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