sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Saudade de amor dói! Saudade de costume destrói!

Minha amiga Jalda
      Este texto é dedicado a minha amiga Jalda!

                               
               Hoje, sexta-feira, 16 de setembro de 2011, eu recebi lá no meu trabalho, a visita de uma grande amiga, uma figura maravilhosa, uma dessas pessoas que por alguma razão especial, Deus coloca no nosso caminho e ele se torna mais fácil de caminhar. Eu recebi a visita da minha amiga Jalda! Foi muito bom o nosso encontro, conversamos muito e nos aconselhamos muito, como normalmente fazemos. Só que agora, via internet, telefone e pelo blog. Jalda e eu começamos um bate papo muito informal, contando as novidades e fomos nos aprofundando quando, o papo pegou fogo!
               A conversa entrou em um terreno minado, de repente, estávamos nós dois falando de amor e costume! Onde começa e onde termina a linha que divide o que é amor do que é costume? Confabulamos por algum tempo, até a minha amiga se despedir e ir trabalhar! Após a sua saída, fiquei a conversar com meu velho baú de minhas inquietações e resolvi trazer referida reflexão para dividir com vocês freqüentadores deste blog. Na real! Quando sabemos que já não existe mais amor e só resta o costume em uma relação?
              Quando temos a certeza de que o que sentimos é amor e não costume? Se pararmos para pensar, o costume é algo amigo e ao mesmo tempo traiçoeiro, nos dá uma falsa sensação de estarmos amando e quando na verdade, o que sentimos é acomodação de uma situação que não oferece riscos e receios! Poderíamos chamá-la de zona de conforto! Para um casal que divide o mesmo teto, por exemplo, chegar a casa, encontrar comida e roupa lavada, filhos na segurança do lar, sempre um alguém a lhe esperar, isso pode ser confundido com amor!
               O costume, por ser uma sensação companheira e calma, pode, na maioria das vezes, ser confundida com amor, que na sua essência, é também um sentimento companheiro e calmo! Daí a dificuldade que se tem de distinguir um do outro. Quem de nós nunca ficou a se perguntar se realmente gostava ou não de certa pessoa? Você que ler esse texto, já não se perguntou, ou ficou na dúvida do que realmente sentia por alguma pessoa? Pois esteja certa que no momento dessa dúvida, o costume estava presente na sua relação!
               Um casal de namorados, na medida em que o tempo passa, vai aumentando a cumplicidade e o envolvimento, até que em determinado momento, o amor faz divisa com o costume, ai, como saber se eles ultrapassaram essa divisa? É a pergunta que não quer calar! Todo mundo em algum momento já se pegou refletindo: não sei o que sinto! Não sei se acostumei! Não sei se é amor!
                Jalda e eu não chegamos a um denominador comum, mas podemos pensar em muitas coisas que não havíamos pensado antes! O que fazer para não deixar o costume tomar o lugar do amor? Cultivarmos o desejo, a admiração pelo outro, a tesão pelo outro! Quando tivermos que tomar alguma decisão sobre nosso relacionamento, precisamos ponderar antes de tudo, o que o nosso corpo sente, o costume pode consumir quase tudo, mas nosso desejo carnal nesses momentos de decisão é um forte aliado do amor!  O costume é necessário para todo ser humano! Ele é amigo do recomeçar, mas é inimigo do esquecer!
               A saudade é quem mais sofre com o costume, tornou-se refém do seu encanto! Saudade de amor dói! Saudade de costume destrói! Dor passa! Destruição transforma tudo em fumaça! Fumaça de tudo aquilo que um dia encheu nossos dias de graça! O costume é o fiel da balança!

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