sábado, 19 de novembro de 2011

Morte de Capoeira



É olho no olho, é ginga de banda,
É o golpe certeiro na cara do bamba,  
Que cai no vazio (Camará).
É o corpo curvado esperando o momento,
É mandinga de bamba, é um só movimento,
É um corpo no chão, berimbau meu lamento (Berimbau).
Tem sangue no asfalto,
É sangue da cara do bamba,
Tem sangue nos olhos,
Nos olhos da cara do bamba!
Valei-me meu São bento! (Camará).
Agora é a vida, a vida ou a morte,
Agora é a vida de quem for mais forte,
Valha-me Deus! (Camará).
É o caixão, é a vela, é o fato caindo,
É a vida partindo no meio da poeira!
É viúva chorando, morte de capoeira!
Que Deus lhe dê descanso Camará!
Descanso Camará!
Descanso Camará      

                                                 Autores: Carlos Simões/André Mantena

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