sábado, 26 de novembro de 2011

O quadro (Alma compreendida)

                                                              

            Um quadro na antiga galeria, o pensamento sem destino, homens, mulheres, meninas e meninos e, as perguntas de cada um desses visitantes, brincavam no corredor. Porém aquele quadro, aquele quadro em silêncio nos mostrava, fora da moldura, um rosto, um rosto, aparentemente feliz, aparentemente triste, aparentemente indiferente. Aquele rosto fora da moldura se mostrava indiferente. 
              E a cada olhar perdido nos labirintos da nossa incompreensão, uma chuva de perguntas, insistia em abraçar aquele quadro: o que aquele rosto queria nos dizer? O que aquele rosto deixou de viver? O que aquela indiferença queria nos dizer?  Aquele rosto conheceu a felicidade? Aquele rosto conheceu o amor de verdade? Os anos passaram, a vida passou e, aquele velho quadro na antiga galeria continua despertando a curiosidade e a imaginação de tantos novos olhares inquietos.
             E em silêncio e solitária, a alma do autor daquele quadro, passeia pelos corredores da antiga galeria e, sorrir feliz ao percebe que sua obra fora compreendida.

3 comentários:

Anônimo disse...

Essa alma passeia feliz pois sua obra foi compreendida pela multiplicidade de leituras que "O quadro" se propõs a fazer, através da verdade de cada olhar!!
André, um dia sua obra será reconhecida por todos! Apesar que, para mim, vc é o melhor!!!
Beijo*
Rita de Cássia

Unknown disse...

Rita,
O Autor desse quadro certamente está feliz, pois sua obra foi compreendida, você é um ser humano antenado e ligado com o universo, sua leitura de mundo é maracilhosa!
Tenho orgulho de ser seu amigo e também um dos seus autores preferido! Você sabe o quanto isso é importante para minha vida!
Abraços,
André

Anônimo disse...

André, obrigada pelo carinho! E nunca esqueça:Sou sua fã nº 01, com muita honra. Suas palavras me encorajam e me fortalece. Aprendo muito com vc...
Vc é um guerreiro.
Beijo*
Rita de Cássia