quinta-feira, 8 de março de 2012

Pela fumaça do café amargo que bebo.

Foto: Amiga e leitora: Aline Gomes
                                   
              Eu retalhei minhas nuvens de receios e angariei fundos para o bazar do meu destino.  Refiz um milhão de cálculos nas planilhas de minha eterna promessa de ser uma vencedora.  Refazendo meus cálculos, percebo a manhã de um novo dia invadir meu quarto. Pelo menos, acho ser meu esse quarto. O curioso é que essa linda, mas intrometida manhã, não me pede permissão para entrar. Ela apenas entra!      
              E com o olhar encharcado pela fumaça do café amargo que bebo, percebo ser eu a estranha neste quarto. E de que adianta angariar fundos para o bazar do meu destino, se nem ao certo sei onde quero chegar? Retalhei em vão minhas nuvens de receio?  Meu quarto é templo sagrado para minhas inquietações. É nele que eu me acho e me projeto para jornadas futuras. É nele que me encontro com os meus pensamentos e faço um balanço de como foi o dia.       

2 comentários:

Anônimo disse...

ai chefe...e quando seu quarto se torna seu inimigo... e ainda ri de vc.... afff....





Da mais linda da ala...

quero dizer da segunda mais linda....rsrssr

Aline Gomes disse...

Você não imagina como fiquei feliz ao ler seu poema.Saiba que você é uma pessoa que admiro muito, alguém realmente especial, e ler esta reflexão fez o meu dia muito mais feliz.